Taxa de desemprego cresce na Região Metropolitana de Salvador
As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego apontam que em fevereiro a taxa de desemprego da Região Metropolitana de Salvador elevou-se, ao passar de 17,0% da População Economicamente Ativa (PEA) para os atuais 17,7%. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto aumentou de 12,4% para 12,8%, e a de desemprego oculto passou de 4,6% para 5,0%. A pesquisa é realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, em parceria com o Dieese, Seade e Setre.
Em fevereiro, o contingente de desempregados foi estimado em 334 mil pessoas, 13 mil a mais que no mês anterior. Esse resultado deveu-se à redução no número de ocupados (-13 mil), já que a PEA não variou. No período, o contingente de ocupados apresentou decréscimo (0,8%), passando de 1.565 mil para 1.552 mil pessoas. Segundo os principais setores de atividade econômica analisados, houve ligeiro crescimento apenas na Construção (1 mil ou 0,6%). Enquanto reduziu o contingente de ocupados no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (8 mil ou 2,6%) e, em menor proporção, na Indústria de transformação (1 mil ou 0,8%). O setor de Serviços manteve relativa estabilidade (-2 mil ou -0,2%).
Segundo o tipo de inserção ocupacional, o contingente de trabalhadores assalariados apresentou leve redução (4 mil ou 0,4%). O nível ocupacional ficou relativamente estável no setor privado (+3 mil ou +0,3%) e diminuiu no setor público (6 mil ou 3,9%). No setor privado, verificou-se pequena redução entre os trabalhadores com carteira assinada (4 mil ou 0,5%) e acréscimo para aqueles sem carteira (7 mil ou 5,9%). Registrou-se decréscimo no número de trabalhadores autônomos (9 mil ou 3,1%) e no agregado outras posições ocupacionais, que inclui os empregadores, trabalhadores familiares, donos de negócio familiar, entre outros (5 mil ou 7,1%). Enquanto elevou-se o contingente de empregados domésticos (5 mil ou 4,1%).
Em relação a fevereiro de 2013, a taxa de desemprego diminuiu, ao passar de 18,6% para os atuais 17,7% da PEA. Esse resultado deveu-se exclusivamente a taxa de desemprego oculto, que passou de 6,1% para 5,0%, já que a de desemprego aberto cresceu no período, passando de 12,5% para 12,8%.
No mesmo período, o contingente de desempregados diminuiu em 13 mil pessoas, devido ao aumento da ocupação em 35 mil pessoas, que foi superior à elevação da População Economicamente Ativa (22 mil pessoas), cujo contingente evoluiu de 1.864 mil pessoas para 1.886 mil. A taxa de participação diminuiu de 60,0% para os atuais 59,6%.
Nos últimos 12 meses, o número de ocupados cresceu (35 mil pessoas ou 2,3%), passando de 1.517 mil pessoas para 1.552 mil. Entre os principais setores de atividade econômica analisados, o nível ocupacional aumentou no setor de Serviços (29 mil ou 3,2%) e na Construção (18 mil ou 12,9%). Houve redução do contingente de ocupados na Indústria de transformação (5 mil ou 3,2%) e no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (5 mil ou 1,6%).
Segundo a posição na ocupação, nos últimos 12 meses, o emprego assalariado cresceu (49 mil ou 4,8%), devido ao aumento do emprego no setor privado (44 mil ou 5,0%) e, em menor intensidade, no setor público (4 mil ou 2,8%). No setor privado, registrou-se aumento no número de assalariados com carteira de trabalho assinada (33 mil ou 4,3%) e no de sem carteira assinada (11 mil ou 9,6%). Houve aumento no contingente de trabalhadores Domésticos (7 mil ou 5,8%) e no agregado Outras posições ocupacionais, que incluem empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (1 mil ou 1,6%). Enquanto registrou-se decréscimo no contingente de Autônomos (22 mil ou 7,3%).